Você sabia que pequenos erros no dia a dia podem impactar a saúde e o comportamento do seu Spitz Alemão? Se você ama seu pet, precisa conhecer esses deslizes comuns que muitos tutores cometem sem perceber. Neste post, compartilho com você os principais erros que cometi com o Woody, meu Spitz querido, e como você pode evitá-los!
Nossa História

Desde criança, eu sempre quis ter cachorro. Mas, como em muitas famílias, minha mãe não permitia um animalzinho em casa. Ela sabia que o trabalho de cuidar acabaria sobrando pra ela. E, vamos combinar, ela estava certa.
Aos 34 anos, com casa própria e morando sozinha, resolvi realizar esse sonho. Depois de um tempo, meu namorado foi morar comigo e, em abril de 2020, decidimos adotar um filhote de Spitz Alemão. Sem muito preparo ou planejamento, escolhemos o Woody — aquele marronzinho de 3 meses que logo conquistou nossos corações.
Voltamos pra casa com ele sem ter quase nada — apenas tigelas e um pacote de ração. A partir dali, uma série de erros começaram a acontecer. Muitos xixis pela casa, cocôs no tapete, choros de madrugada, vômitos, latidos… um caos.
Com o tempo, fui aprendendo. Hoje, compartilho aqui o que faria diferente e como você pode evitar os mesmos tropeços.
Os Principais Erros que Cometi com o Woody (e Que Você Pode Evitar!)

1. Não Acostumar o Filhote a Ficar Sozinho
O Woody chegou em plena pandemia, e ele estava sempre conosco. Nunca compramos cercadinho e ele tinha acesso total à casa. Resultado: desenvolveu Ansiedade de Separação severa.
Quando a rotina mudou, ele não sabia lidar. Chorava, vomitava, ficava mal por horas. Isso prejudicou nossa vida social e até mesmo o trabalho do meu marido.
Como lidamos:
Fizemos um processo gradual de distanciamento. Meu marido saía de casa por curtos períodos, aumentando o tempo aos poucos. Foi doloroso, mas eficaz. Hoje, o Woody consegue ficar sozinho por até 3 horas sem crise.
O que faria diferente:
- Teria criado rotina com cercadinho desde o início.
- Treinaria a ausência desde cedo.
- Faria um curso de adestramento para filhotes.
2. Não Buscar Conhecimento Sobre a Raça
Não pesquisei sobre o temperamento do Spitz antes de adotá-lo. Hoje sei que são cães com alta tendência a se apegar excessivamente aos tutores.
Dica:
Informe-se! Aqui no blog tem um artigo completo sobre isso:
Ansiedade de Separação em Cães: Um Guia Completo para Entender e Tratar
3. Passeios com Agitação
Quando Woody percebe que vamos passear, ele entra em euforia: latidos, pulos, correria… Parece fofo, mas é um estresse para todos.
Como estamos lidando:
Treinos de espera, paciência e muita consistência. Mas, com uma rotina apertada e um bebê em casa, nem sempre conseguimos fazer da forma ideal.
O que faria diferente:
- Teria iniciado os passeios com treino de calma.
- Teria aprendido técnicas de adestramento desde cedo.
Dica Especial

Se você está com um filhote agora, invista em conhecimento! Um curso que indico é o “Meu Filhote Educado”, voltado para o adestramento desde os primeiros meses.
Conclusão
O Woody é um companheiro incrível. Mas não posso negar que muitos dos comportamentos indesejados dele hoje são reflexo da minha falta de preparação no início.
Portanto, aprenda com meus erros. Informe-se, estude, prepare-se. Isso fará toda a diferença na sua relação com seu pet.
FAQ – Perguntas Frequentes
1. Como prevenir ansiedade de separação em filhotes?
Acostume o cão a ficar sozinho desde cedo, mesmo que por alguns minutos. Use cercadinhos e promova independência.
2. Como evitar agitação nos passeios?
Trabalhe o autocontrole do pet antes de sair. Espere ele se acalmar antes de colocar a guia.
3. Spitz late muito?
Sim, é uma característica da raça. Mas com treino e rotina adequada, é possível reduzir bastante.
4. Qual a idade ideal para começar adestramento?
Desde os 2 meses! Quanto mais cedo, melhor.
Comente aqui: você também já passou por algo parecido com seu Spitz? Vamos trocar experiências!